quinta-feira, 14 de julho de 2022

ANTÔNIO MANUEL DE SOUSA

 

CÔNEGO ANTÔNIO MANUEL DE SOUSA CONSTITUINTE: 1822 NA PROVÍNCIA DO  CEARA

O Cônego Antônio Manuel nasceu em Jardim do Seridó  no Estado do  Rio Grande do Norte em  21 DE ABRIL DE 1776. Filho de José Soares de Lemos e de Maria Geralda de Sousa. Faleceu a 5 de setembro de 1857 em Jardim.

 

Ordenou-se em Olinda em 1800. Vigário de APODI/RN de 1801 a 1808. Primeiro Vigário Colado de Jardim, onde permaneceu de 1816 a 1857. Membro do governo provisório de 1823. Cavaleiro de Cristo, cônego honorário da Capela Imperial. Deputado Geral à Constituinte de 1823, não chegando a tomar assento. Essa Constituinte foi dissolvida por decreto de 13 de novembro de 1823. Vigário interino de Aquiraz em 1839, regressando em 1846 a Jardim, já velho, cego e paupérrimo, pois o que ganhava destinava à Igreja.

 

Em  1831, foi um dos protagonistas do episódio conhecido como  Sedição de Pinto Madeira. Foi um conflito violento entre a vila do CRATO  , liderada por liberais republicanos (destacando-se a família Alencar) e a de Jardim, dominada por JOAQUIM PINTO MADEIRA  , o qual, junto com o padre, eram filiados à Coluna do Trono e do Altar, sociedade secreta sediada em  Recife, fundada em  1828, que, mancomunada com o PARTIDO RESTAURADOR , tinha por objetivo disseminar a causa REGRESSISTA e TRADICIONAIS   no norte do país. Havia muito as relações entre as duas vilas estavam desgastadas em razão do antagonismo ideológico-político de suas elites. Durante o Primeiro Reinado  , Pinto Madeira, fiel ao poder central, trabalhou na repressão de sublevações liberais e republicanas encabeçadas pela família Alencar no Crato, como a  REVOLUÇÃO DE 1817 e a CONFEDERÇÃO DO EQUADOR e a . Tal fidelidade ao imperador valeu a Pinto Madeira o reconhecimento por parte do governo e, por ato de novembro de  1824, foi nomeado comandante geral de Armas do Crato e do Jardim. Todavia, com a queda de Pedro I, a partir de articulações do Crato com o governo interino da província, desencadeou-se perseguição aos jardinenses. Não só tiraram as honrarias de Pinto Madeira como decretaram sua prisão e anunciaram  DEVASSA aos jardinenses, argumentando a necessidade de se combater a "conspiração restauradora em movimento". Sabedora dos preparativos que se faziam no Crato para uma expedição a Jardim, com o objetivo de levar à cadeia o famoso coronel de milícias, a câmara jardinense organizou um força, com o auxílio do vigário, a qual foi confiada ao comando do próprio caudilho. O exército “pintista” deixou Jardim a 17 de dezembro de 1831; bateu os legalistas no Sítio Buriti e no dia seguinte ocupou a vila inimiga, cuja população fugiu apavorada.

O padre armou seus correligionários com cacetes de madeira que a ele eram conduzidos para benzê-los. Dada a grande quantidade de cacetes que se prenunciava para receber a bênção, utilizou-se da ágil prática de escolher uma mata inteira de onde seria retirada a madeira para a confecção dos cacetes e pronunciou a sua benção sobre a mata. Em decorrência deste fato, passou a ser chamado de Benze-Cacetes. A rebelião foi sufocada em outubro do ano seguinte. Pinto Madeira foi preso e condenado à morte, em julgamento cuja parcialidade escandalosa foi reprovada no parlamento imperial. O padre Antônio Manuel, no entanto, foi absolvido.

De 1839 a 1846  , foi vigário interino de Aquiraz , período em que perdeu a  visão, retornando depois para Jardim, a qual paroquiou até sua morte. A casa em que viveu é conservada por aquele município como monumento histórico

FONTE – WIKIPÉDIA E INTERNET

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